Disputa acirrada
entre supermercados de bairro no estado.
A entrada do Carrefour no setor de supermercados do Rio, com a compra
do Rainha, Dallas e Continente, vai provocar a médio prazo o acirramento
da disputa entre os supermercados de bairro, unidades menores voltadas
para o consumo de conveniência. Como não poderá montar hipermercados com
a aquisição das pequenas lojas das três redes, a empresa deve lançar no
estado a rede Stoc, presente hoje em 18 cidades de cinco estados, São
Paulo, Paraíba, Santa Catarina, Piauí e Pernambuco.
Segundo analistas de varejo, este mercado deve ser dividido no Rio entre
as redes Zona Sul (com faturamento anual de R$ 205 milhões, segundo o
Balanço Anual 99 da Gazeta Mercantil), Super Ex, do grupo Sendas (a empresa
não divulga o faturamento isolado da rede), Mundial (com faturamento de
R$ 252 milhões, também segundo o Balanço Anual) e a Rede Economia, associação
entre sete empresas, que possui 39 lojas no Rio e faturou em 98, R$ 276
milhões. 'As pequenas e médias redes só conseguirão sobreviver se focarem
suas atividades no conceito de supermercado de bairro, oferecendo conforto,
segurança e conveniência', afirma o consultor da Acomp Consultoria e Treinamento,
Antônio César Carvalho.
Os empresários associados à Rede Economia (supermercados Princesa, Cariocão,
Rosana, Celma, Feira Nova, Torrebella, Germans e Campeão) não estão de
braços cruzados, assistindo à movimentação do mercado. O grupo, que lançou
um cartão de crédito em julho, em parceria com a Fininvest, deve ganhar
cinco novos associados até meados de setembro. A rede investiu R$ 500
mil na campanha de aniversário que envolveu anúncio na mídia e distribuição
de encartes com ofertas. 'As empresas pequenas nos procuram porque sabem
do sucesso de nossa iniciativa. Vamos crescer de 6% a 8% até o fim do
ano, e passaremos a ter 60 lojas', aposta o secretário executivo da Rede
Economia, João Alevatto.
A grande novidade do grupo será anunciada até o fim do ano. Já está nas
mãos do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) três marcas
próprias de produtos de higiene e limpeza, perecíveis e mercearia. 'Estamos
criando o nome das marcas que receberão o selo de qualidade Rede Economia
e, portanto, serão produtos de linha', adianta Alevatto.
Para o executivo, as redes menores não tem como sobreviver se não buscarem
as associações. 'Quando chegar ao Rio, a Stoc terá uma poder de barganha
enorme com os fornecedores. Vão deixar muito supermercado para trás',
prevê. Até o fim de setembro, a Rede Economia estará lançando sua homepage,
disponibilizando encartes e cadastro para recrutamento e seleção. Até
o fim do ano será possível comprar pela Internet nos supermercados da
rede.
Apesar de se mostrar fortalecido diante da poderosa concorrência, João
Alevatto não descarta a possibilidade da rede ser vendida, caso receba
alguma proposta. 'Nada é impossível. Muitas empresas disseram que não
vendiam e acabaram seduzidas por excelentes propostas. Não é a tendência,
mas pode acontecer', admitiu.
O Zona Sul, que tem 15 lojas no Rio, prefere não comentar a provável chegada
da rede Stoc ao Rio, mas a recente aquisição de uma loja da rede Big,
no Leblon é uma demonstração das intenções da empresa: fortalecer seu
conceito de bairro, ampliando a presença em uma das áreas mais nobres
da cidade. 'As médias redes também poderão se fortalecer, comprando lojas
ou se associando', diz o consultor Antônio César.
A rede de supermercados Mundial, que possui hoje 13 lojas no Rio, sendo
duas na Zona Sul, também não tem medo das grandes. Para o diretor, Justino
Gomes de Castro, o cenário local não deve mudar. 'Quem compra continuará
comprando, e quem vende continuará vendendo', afirma, em tom irônico.
Daniel Oiticica
© GAZETA MERCANTIL
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