Faturamento
a toque de agulha
Lojas
de conserto de roupa começam a conquistar o consumidor carioca
Heloisa
Espósito
Apesar
da concorrência, abrir uma loja de conserto de roupas é uma
boa opção, principalmente porque a clientela - ou por não
ter tempo ou por não saber fazer - deixa bainhas, troca de zíper
e botões a cargo de mão-de-obra especializada. Outro fator
que propicia a atividade é o econômico: nos dias de hoje
muitas pessoas estão preferindo consertar o que já têm
a comprar algo novo.
Para ter sucesso no ramo, é necessário escolher entre ganhar
na escala ou no valor unitário dos produtos. Isto porque, com a
entrada de redes internacionais e de novas lojas de departamento no mercado
carioca, os preços das peças prontas estão muito
mais em conta do que no passado.
-
Se a loja faz diversos pequenos consertos por dia, pode cobrar pouco pelos
serviços unitários, uma vez que o volume garante faturamento
razoável. Se a estratégia, no entanto, for trabalhar com
consertos específicos, como de ternos, o número de pedidos
vai ser menor, mas o preço cobrado em cada unidade é mais
alto - orienta o consultor Antonio Cesar Carvalho de Oliveira, da Acomp
Consultoria e Treinamento.
Miudezas
A loja não deve fazer apenas os consertos tradicionais, mas trabalhar
com couro e cortinas. É importante vender também produtos
de armarinho, como fita métrica, elástico, botões,
linhas, agulhas e todo um sortimento de miudezas. Geny Arbetman - que
já teve armarinho e hoje trabalha por conta própria - orienta
que se venda também acessórios como meias-calças,
cintos, lenços e artigos de cama, mesa e banho.
De acordo com Geny, alguns cuidados na operação do negócio
marcam bons pontos junto ao cliente. É fundamental cumprir prazos,
entregar a domicílio, embalar bem a roupa e colocá-la na
sacola da loja. "Quando chegam, as roupas estão todas amassadas,
mas, quando são devolvidas, o lojista deve dobrá-las bem,
investindo na apresentação das peças", diz.
Algumas lojas do ramo, como a Sellkit, escolheram os shopping para se
estabelecer; outras optaram por hipermercados. Esta é uma decisão
a ser tomada com muita cautela. Se por um lado os shopping garantem bom
tráfego de pessoas, por outro os custos fixos podem ser tão
altos a ponto de inviabilizar o negócio.
As empresárias Ana Beatriz Archer Pinheiro e Eliane Walker abriram,
há um mês, a loja de conserto de roupas em tecido e couro
Dona Agulha, em Copacabana. A empresa faz serviços de bainha, zíper,
cós, gola, manga, gancho, botão, ilhós, cava, decote,
forro, cotoveleira, ombreira, entre outros.
De acordo com Eliane, o ponto comercial é importante, mas não
crucial neste tipo de atividade.
"Ninguém sai à rua à procura de consertos. As
pessoas fazem uma pesquisa para saber onde tem loja desse tipo. Não
importa se o estabelecimento está na rua ou no shopping. O que
é levado em consideração é se há comércio
próximo", diz a empresária, que está estabelecida
entre uma loteria esportiva e um cabeleireiro.
Máquinas
Para abrir o negócio, é importante ter máquinas industrias
- que podem ser adquiridas na Caçula Aviamentos, no Centro e na
Copa Máquinas, em Copacabana - do tipo colarete, reta, overloque
e de costura do couro. É necessário também ter uma
mesa de corte - medindo 1,5 m de comprimento, 0,90 de largura e 0,90 de
altura -, prateleiras, araras de ferro e cabides. Um bom estoque de agulhas,
linhas, tesouras, fita métrica e elástico é bem-vindo.
Com R$ 15 mil, fora o ponto comercial, é possível estabelecer-se.
A publicidade é a alma do negócio. Por isso, deve se destinar
5% do faturamento aos anúncios em jornais de bairro, imãs
de geladeira, distribuição de prospectos em caixinhas de
correio e nas ruas próximas à loja.
A qualidade da mão-de-obra também é muito importante
para o sucesso do negócio. Geny Arbetman, que trabalha com cinco
costureiras, orienta que as profissionais sejam escolhidas com muito critério.
"A dona da loja deve pedir para a costureira mostrar que sabe dobrar
um elástico, por exemplo, na hora em que a está entrevistando".
As costureiras devem estar preparadas também para fazer consertos
na hora. Não é raro o caso de pessoas que rasgam a camisa
na rua, no horário do almoço, e precisam voltar ao trabalho.
Para estas emergências, é sempre bom a loja ter uma cabine,
com sofá, a fim de que o cliente possa esperar pelo reparo com
mais conforto.
Serviço:
Dona Agulha - 813-0755
Geny Arbetman - 554-6586
Copa Máquinas - 255-0947/235-4426
Caçula Aviamentos - 224-3942/509-9767
Acomp - 445-5444
RAIO
X
Investimento inicial: R$ 15 mil, fora o ponto comercial
Faturamento médio mensal: R$ 8 mil
Capital de giro: R$ 4 mil
Área mínima: 40 metros quadrados
Número de funcionários: 4 (3 costureiras e 1 recepcionista)
Investimento em propaganda: 5% do faturamento
Retorno do investimento: de 6 a 12 meses
Vários
outros fatores também irão influenciar diretamente as Vendas e o Resultado Operacional do Negócio, como a utilização de Inteligência de Mercado - Pesquisas de Mercado e Estudos Setoriais, a permanente atualização do Planejamento Estratégico, a profissionalização da Gestão Digital do Negócio, o
correto Treinamento das Equipes, bons Produtos e Serviços, Atendimento de Qualidade,
Inovação, Estudos de Viabilidade bem elaborados, adequação da Logística e das Formas de Pagamento, Avaliação mais profissional do Ponto Comercial, e por aí vai.
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