Fecomércio-RJ aponta que empresários esperam queda de 8,6% nas vendas Bruno
Rosa Nem tudo é festa no carnaval. Os empresários do centro de
compras mais popular do Rio de Janeiro, o Saara, estão cautelosos
quanto às vendas deste mês. Eles esperam queda de 8,6% no
faturamento de fevereiro em relação a igual período
do ano passado. O resultado faz parte do levantamento feito pelo Instituto
Fecomércio-RJ. Por outro lado, os comerciantes aumentaram em 1,2%
o número de contratações temporárias para
atender a demanda de uma festa que concentra cerca de 40% das vendas no
mês. - Os empresários estão cautelosos porque a festa de carnaval acontece no final do mês e, além disso, é antes do reajuste do salário mínimo. No ano passado, a festa mais popular do país ocorreu no início do mês, perto do pagamento dos salários - explica Clarice. Além disso, continua ela, a cautela dos empresários está voltada a uma melhor gestão dos estoques, já que ter sobra de itens como fantasia e perucas em março se reverte em prejuízo líquido para os lojistas. O Instituto Fecomércio-RJ ouviu 70 empresários do Saara entre os dias 14 e 15 de fevereiro. Para acertar no mix de produtos certos na prateleira, cerca de 15,1% dos empresários diminuíram o número de itens à venda e 17% aumentaram a oferta de produtos. Assim, as encomendas permaneceram praticamente estáveis, com pequena alta de 0,2%. Segundo a Fecomércio-RJ, cerca de 85% dos empresários vendem seus produtos para o consumidor final. Para Clarice, as lojas são muito sensíveis ao público. Por isso, nos momentos finais das compras, os preços podem cair. - O carnaval é uma data muito importante. Para 32% dos pesquisados é a segunda data mais importante, perdendo apenas para o Natal. Assim, quem comprar por último poderá encontrar preços menores - aponta Clarice. O pessimismo no Saara, no entanto, acompanha o pouco otimismo das perspectivas para o comércio em geral. Na avaliação do analista de varejo Antônio Cesar Carvalho, diretor da Acomp Consultoria e Treinamento, a alta em fevereiro chegará a 1% em relação a 2005. - O comércio em geral aposta em incremento por conta das festividades. Mas não será nenhuma maravilha. Muitas pessoas vieram para o Rio para apresentação dos Rolling Stones e aproveitaram para passar o carnaval na cidade, o que pode impulsionar o faturamento - explica Carvalho, lembrando que os foliões vão apostar em peças simples e criativas. Assim, as tradicionais máscaras perderam espaço para as perucas e chapéus - que representam cerca de 33% das apostas dos lojistas, contra 8,3% das máscaras de plásticos.
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