Diário
do Nordeste
Fortaleza - Ceará - Quarta-feira - 04 de
outubro de 2006
Negócios
Marcas diversificam ponto
Aposta
em lojas de rua amplia leque de clientes
Suelem
Caminha
Loja de rua ou de shopping? Este é um questionamento
que muitos empreendedores fazem na hora de abrir ou expandir negócio.
Com o acirramento da concorrência, atrelado aos altos custos condominiais
dos shoppings, verificamos uma tendência de lojas de shoppings
irem para a rua, afirmou o consultor Antônio César
de Oliveira, da Acomp Engenharia e Empreendimentos Ltda., do Rio de Janeiro.
Embora o inverso também esteja ocorrendo em todas as praças
brasileiras, com empresários abrindo unidades em corredores comerciais
para conquistar novos consumidores.
Para o executivo, este movimento dos lojistas de investirem nas duas frentes
demonstra a preocupação do empreendedor de cada vez mais
fidelizar o cliente. Nesse sentido, o professor César de Oliveira
aconselha aos lojistas a pautarem o seu negócio a partir da vontade
do cliente e a investirem em treinamento de pessoal, tecnologia, pesquisas
de mercado e terceirização.
No caso do lojista que tem loja de rua e abre unidade
em shoppings, ele vê este investimento como uma alternativa de conquistar
o público jovem e melhorar sua imagem no mercado. Se o lojista
optou em sair do shopping e foi para a rua, essa migração,
em geral, é motivada pela redução de custo mensal
da loja ou o retorno a origem, ou seja porque não deu certo no
shopping, esclarece o consultor.
SHOPPING - Segundo ele, há uma fatia de lojistas que mantém
as lojas em shoppings e decidem ampliar o leque de clientes, abrindo lojas
de rua. Foi justamente o que fez a empresária Fátima Brilhante,
proprietária da grife de moda feminina Dona Florinda, que abriu
a primeira loja de rua, em junho passado, na Av. Dom Luís, quatro
anos depois da primeira experiência da unidade no Shopping Aldeota.
Com a nova loja, a empresária espera aumentar em 20% o faturamento
das vendas este ano, comparado com o desempenho financeiro de 2005. Embora
seja cedo para contar vitória, Fátima Brilhante diz que
está satisfeita com os primeiros resultados da loja da Dom
Luís e vê este projeto como uma oportunidade de fortalecer
a marca. Sem divulgar o volume investido, ela disse que a nova loja tem
um projeto arrojado, com 180 metros quadrados de área de venda
para os clientes da grife. Além do Aldeota, a Dona Florinda está
presente nos shoppings Iguatemi e no North Shopping. A marca também
está presente em Recife, Macapá, João Pessoa e Natal.
LOJAS
EM SHOPPINGS
Novo negócio exige planejamento
Outros
lojistas, como Maria Lúcia Negrão, proprietária da
loja Lenita Negrão, fazem parte da corrente dos que não
querem ir para shopping center, optando pela loja de rua que mantém
há 20 anos no mesmo local. Não tenho planos de abrir
lojas em shoppings, confessa.
Com uma produção de cinco mil peças por mês,
fabricadas no mesmo prédio, Maria Lúcia Negrão aponta
este como um dos motivos da fidelização dos clientes. Temos
peças novas todos os dias na loja, ressalta.
Para o consultor Antônio de Oliveira, a resistência
de alguns empresários em investir em lojas em shoppings tem várias
vertentes. Uma delas é devido a experiências erradas de amigos.
O mais comum, no entanto, é pelo fato do empresário ter
o negócio já estabelecido no local, com um grande volume
de vendas e clientela cativa.
Independente do motivo, Oliveira aconselha o empresário a fazer
um planejamento, antes de investir em novos negócios ou expansões.
Este planejamento deve contemplar a parte econômico-financeira,
de mercado, olhando o consumidor e, as próprias perspectivas do
empresário, diz.
Este cuidado foi tomado pela empresária Meire Torquato, da Torquato
Confecções Ltda. ao decidir abrir a loja na frente da fábrica.
O investimento avaliado em R$ 100 mil concretizou o sonho de Meire de
uma loja própria para vender suas confecções - a
NSix, inaugurada esta semana.
Antes, a empresária que atua no setor de confecções
há cinco anos, colocava sua produção mercado de 16
Estados do Nordeste através de representação comercial
e também pela compra das peças por grandes redes, como a
Renner, que solicita 30 mil peças por mês ou a Fontes Irmãos,
de Belém, que compra dez mil peças. A produção
da NSix também será de dez mil peças/mês,
prevê. Com 78 metros quadrados de área, o espaço da
nova loja abriga também showroom e fábrica. (SC)
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