Micro
e pequenos empresários, uni-vos! De acordo com consultores e analistas
financeiros associar-se a empresas do mesmo ramo, neste momento, pode
ser uma boa saída para aqueles que desejam minimizar custos e não aumentar
os preços de seus produtos em função da escalada do dólar.
Segundo
o diretor de produtos do Sebrae-RJ, Luiz Carlos Pimenta, é possível reduzir
até 30% dos gastos em estoque quando as compras para estocagem são feitas
em conjunto. "Assim os aumentos impostos pelos fornecedores são minimizados
e os consumidores poupados, o que fideliza o cliente no preço final, pois
não há alteração no valor do serviço ou da mercadoria consumida",
diz.
Evitar
desperdícios e fugir dos juros bancários são dois outros conselhos que
a maioria das pequenas empresas deve seguir. O consultor empresarial da
Acomp, Antônio César de Oliveira, sugere deixar o pânico de lado e se reposicionar no mercado. "Analisar
e priorizar os produtos ou serviços nos quais sua empresa é uma boa competidora
são os principais caminhos para, se possível, incrementar benefícios e
diferenciais", ensina. "Pergunte-se há quanto tempo sua empresa
não faz uma pesquisa de mercado. Será que o negócio com o qual você trabalha
é rentável? O que o consumidor está querendo e como quer comprar?"
É
bem verdade que setores que trabalham com importados, como as lojas de
R$ 1,99 ou as delicatessens, já perderam muito com a alta da moeda
americana. Mas em busca de um reposicionamento e de "bajulações"
direcionadas aos clientes, a crise pode até ser minimizada.
Mudança
de foco - A psicóloga Neide Duchesne, de 52 anos, por exemplo, abriu
uma loja de produtos naturais, em um shopping na Gávea, há quatro anos.
Com a estabilidade e a abertura econômica no início do Plano Real, Neide
resolveu apostar num negócio até então rentável: transformou a loja em
uma delicatessen.
Até
a semana passada, Neide havia reduzido 70% de seu estoque. O arroz selvagem
que comercializava na loja foi trocado por uma marca 15% mais barata.
"Logo que os importadores aumentaram o preço das mercadorias em 50%
e 60%, deixei de comprar", conta ela. Hoje com alguns preços mais
estabilizados, a psicóloga admite que reduziu sua margem de lucro em algumas
mercadorias de 30% para 10%. Isso sem falar nos descontos de até 20% que
passou a oferecer em produtos cujos estoques estavam maiores.
"Apostei
na fidelização do cliente e na entrega em domicílio", diz, contabilizando
o dinheiro gasto na abertura de sua segunda loja, na Barra da Tijuca,
com a filha, Andrea. O projeto inicial, que custava R$ 60 mil, foi transformado
em um segundo projeto de R$ 30 mil. "Não tínhamos outra opção. Ou
cortávamos de um lado ou repassávamos o aumento de preços, o que provavelmente
afugentaria de vez a clientela e acabaria por colocar o negócio por água
abaixo."
Mesmo
com propostas quase sempre amargas, quem também se colocou no front
para enfrentar a crise foi a arquiteta Jaqueline Duarte. Dona de uma
panificadora, em Botafogo, ela e o marido, Eduardo, resolveram fazer parte
de uma Central de Negócios com outras 20 padarias para tornar as compras
de mercadorias mais baratas. "Desta forma, fechamos a compra da farinha
(que aumentou 50% com alta do dólar) sem o repasse dos fornecedores",
diz. "O poder de negociação aumentou e passamos a adquirir o produto
com 50 quilos por R$ 21 ou R$ 22, enquanto o preço havia subido para R$
33." Jaqueline acredita que a adesão à central reduziu seus custos
em pelo menos 30%.
Concentre
seus esforços nas vendas e principalmente na qualidade de atendimento.
Analise
e priorize os produtos e serviços no qual sua empresa é forte competidora.
Se possível, incremente os negócios.
Pesquise
o mercado para evitar desperdícios com mídia inadequada e custos de comercialização
impróprios aos anseios do consumidor.
Lembre-se
que, em tempos de crise, os consumidores mudam seus hábitos com freqüência.
É preciso flexibilidade e agilidade
Identifique
novas oportunidades de crescer.
Treine
intensivamente seus empregados para obter o máximo de produtividade, reduzindo
custos.
Gerencie
seus estoques.
Procure
se associar a empresas que trabalham com os mesmos produtos que a sua
no momento de compra das mercadorias.
Evite
o engessamento financeiro de sua empresa para não depender dos bancos.
Tente
quitar as dívidas em dólar de sua empresa o quanto antes.
Não
abuse do cheque especial.
Evite
gastos supérfluos como compras de móveis ou reformas.
Procure
renegociar financiamentos e dívidas com os bancos.
Veja em nosso site mais Dicas, sobre como estabelecer Parcerias com segurança e assertividade, na seção Dicas de Parcerias.
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