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Terça, 2 de novembro de 1999.

R$ 10 bilhões no bolso

Silvia Salek e Nice de Paula

Os trabalhadores brasileiros vão ter quase R$ 10 bilhões a mais no bolso ainda este mês. É a primeira parcela do 13º salário que, de acordo com o que determina a lei, deve ser paga aos trabalhadores do setor privado até o dia 30 de novembro. O restante do dinheiro, num total estimado em cerca de R$ 21 bilhões, deve ser pago até o dia 20 de dezembro, que este ano será uma segunda-feira.

Uma boa parte do dinheiro, R$ 4,7 bilhões, vai para os 18 milhões de aposentados e pensionistas do INSS. O Ministério da Previdência deve pagar o 13º dos aposentados em uma única vez no início de dezembro, seguindo o calendário de pagamentos dos benefícios. Outra bolada será paga pela União a mais de um milhão de servidores ativos e inativos. O Governo federal já pagou a primeira parcela, cerca de R$ 500 milhões, em julho e vai quitar o restante do benefício a partir de 2 de dezembro, com o pagamento de novembro conforme O DIA informou em junho.

Segunda parcela é sempre menor do que a primeira

Para quem está no mesmo emprego a pelo menos um ano, a primeira parcela do 13º equivale à metade do salário bruto. Em compensação, a segunda parcela é menor, porque sofre o desconto integral do INSS e do Imposto de Renda (para trabalhador que ganha mais de R$ 900).

Quem tem menos de um ano na empresa recebe o 13º salário proporcional. Para calcular o valor, basta dividir o salário por 12 e multiplicar o resultado pelo número de meses no emprego e depois dividir por dois, para calcular cada parcela.

Primeiro dívida, depois consumo

Primeiro pagar dívidas, depois consumir e, por último, poupar. Esse será o destino dos bilhões que os trabalhadores brasileiros vão receber nos próximos dois meses, segundo um estudo da Acomp Consultoria. A novidade este ano é que, dos cerca de 21 bilhões recebidos como 13º salário, 30% irão para o pagamento de débitos.

“Esse percentual costumava ser menor, mas o desemprego e os juros altos deixaram o consumidor endividado e ele fará de tudo para recuperar o crédito”, prevê Antônio César Carvalho, diretor da Acomp. Ainda assim, a metade desses R$ 21 bilhões será gasta em compras. “Mas essa explosão de consumo pode esbarrar na falta de estoques e fazer com que os preços aumentem”, adverte.

Aumento do consumo forçará alta da inflação

Segundo Paulo Sidney Cota, chefe do Centro de Estudo de Preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), esse fenômeno fará com que a inflação ao consumidor salte de 0,70% em outubro para perto de 1% nos dois últimos meses do ano. “O aumento dos custos no atacado por causa da alta do dólar só não foi repassado ao varejo porque o consumidor está sem dinheiro. Com o aumento do consumo, os preços vão subir”, prevê Cota.


 

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